A consultoria jurídica da AMIES, associados e parceiros estiveram em Portugal para participar do Seminário de Verão, em Coimbra, e do Fórum de Lisboa, na capital lusitana.
Com o tema Descortinando o Futuro: 30 Anos de Debates Jurídicos, o Seminário de Verão abordou a dignidade climática; a revolução digital; a relação entre o Direito, a economia e a sociedade; além do papel do Direito nas mudanças geopolíticas mundiais. A Universidade Santo Amaro (Unisa) participou e apoiou o evento.
“Neste Seminário de Verão ficou evidente que a academia pode e deve impulsionar a reflexão crítica e preparar líderes com visão global. Participar desse diálogo em Coimbra, em uma agenda internacional marcada pela profundidade e atualidade dos temas, reafirma o compromisso das instituições de ensino superior com a formação de cidadãos conscientes e preparados para enfrentar os desafios do nosso tempo”, frisou o consultor jurídico da AMIES, Esmeraldo Malheiros.
A secretária-executiva da AMIES, Priscila Planelis, também esteve presente. “Participar desse encontro na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra – uma instituição fundada no século XIII e que há três décadas promove debates jurídicos de relevância para o Brasil e para a Europa — foi uma experiência profundamente inspiradora. Refletir sobre o futuro, a revolução digital, a dignidade ambiental e as transformações geopolíticas em um espaço tão carregado de história reforça a importância das instituições de ensino superior como agentes de produção de conhecimento e impulsionadoras da transformação social”, salientou.
No Fórum de Lisboa, acadêmicos, gestores, especialistas, autoridades e representantes da sociedade civil do Brasil e da Europa discutiram sobre como a inteligência artificial tem impactado as relações entre Estados, instituições, empresas e povos.
“O XIII Fórum de Lisboa evidenciou o quanto a universidade deve estar conectada aos desafios emergentes da sociedade. No painel Educação, Democracia e Sociedade ficou clara a urgência de fortalecer políticas educacionais inclusivas, ancoradas em valores democráticos. Já os debates sobre Regulação da Inteligência Artificial apontaram para o papel central das instituições de ensino na formação ética de profissionais que atuarão nesse novo ecossistema. Esse cenário dialoga diretamente com os princípios da Educação 5.0, que propõe uma abordagem humanizada e tecnológica do processo formativo, reforçando o compromisso das IES com a construção de soluções sustentáveis, inovadoras e socialmente responsáveis”, comentou o advogado e pesquisador Antonio Rulli Neto.
O advogado Pietro Lorenzoni, da consultoria jurídica da AMIES, participou do painel Jogos e Apostas Online: Desafios Regulatórios. Na ocasião, ele defendeu que a regulação das apostas esportivas deve ser precedida de um debate aprofundado. Para ele, uma regulação apressada pode sufocar os operadores legais, ao passo que favorece a proliferação do mercado ilegal. O caminho, como pontuado durante o debate, deve ser o do amadurecimento regulatório, com escuta ativa dos diferentes setores envolvidos.
“Nesse contexto, as instituições de ensino superior têm papel fundamental: cabe a elas produzir conhecimento técnico, formar profissionais capazes de lidar com os riscos regulatórios e, sobretudo, fomentar uma abordagem ética e interdisciplinar sobre o fenômeno dos bets, que envolve não apenas o Direito, mas também saúde pública, economia, esporte e cultura”, frisou Esmeraldo Malheiros.
Também estiveram presentes os advogados Alexandre Mesquita, Douglas Nardy, Matheus Merry e Tatiane Michelon.
